por Dafne Sampaio
Dois anos depois de lançar Vou tirar você desse lugar, um tributo ao cancioneiro de Odair José via bandas independentes dos quatro cantos do país, o selo goiano Allegro Discos volta ao cruzamento de gerações e à valorização da música popular brasileira da década de 1970 em Eu não sou cachorro, mesmo. Como se pode notar pelo nome de Odair José, o popular aqui é popular mesmo (também conhecido como “brega” pela charmosa MPB) e neste novo tributo o leque é aberto para um time vasto de compositores e intérpretes a ser homenageado.
Além das excelentes escolhas de repertório e combinações entre artistas novos e clássicos populares, o tributo exala paixão real. Nada é forçado nos encontros e assim é possível se surpreender com a psicodelia hippie d’Os The Darma Lóvers (RS) cantando “Retalhos de cetim” (Benito di Paula); ou os experimentalismos do grupo Los Diaños (PR) em “Você é doida demais” (Lindomar Castilho e Ronaldo Adriano); ou o regional pop de Silvério Pessoa (PE) em “Deixa de banca” (Reginaldo Rossi); ou ainda, em espantosa e romântica ponte além-mar, os portugueses do Clã encarando “Tortura de amor (Waldick Soriano).
Nas 15 faixas, o tributo também promove os encontros de Lula Queiroga e China (PE) com a belíssima “Impossível acreditar que perdi você” (Márcio Greyck e Cobel); a banda A Euterpia (PA) e “Você gostar de mim” (Raimundo Soldado); Móveis Coloniais de Acaju (DF) e “Sorria, sorria” (Evaldo Braga e Carmen Lúcia); Laranja Freak (RS) e “Mon amour, meu bem, ma femme” (Reginaldo Rossi); o grupo Ramirez (RJ) e “Meu pequeno amigo” (Fernando Mendes e Mara Mendes); Rádio de Outono (PE) e “De que vale ter tudo na vida” (José Augusto, Miguel, Marcelo e Salim); Érika & Telecats (RJ) e “Ainda queima a esperança” (Mauro Motta e Rauzito, do repertório de Diana); Frank Jorge (RS) e “Dama de vermelho” (Francisco Perdigão e Osvaldo Bezerra, do repertório de Waldick Soriano); Fino Coletivo (RJ) e a ‘entreguista’ “Eu te amo meu Brasil” (Dom e Ravel); e uma parte dos mineiros do Pato Fu (Fernanda Takai, John Ulhoa e Lulu Camargo) junto com as cantoras Érika Machado e Alda Rezende em “Esconda o pranto num sorriso” (Jacy Inspiração e Marcos Lourenço, do repertório de Evaldo Braga).
A única música do tributo que conta com a participação efetiva de seu compositor é “Como?”, onde o Clube do Balanço (SP) e seu líder Marco Mattolli reverenciam o mestre guitarreiro Luis Vagner. Nos altos e baixos comuns a um projeto coletivo, Eu não sou cachorro, mesmo é mais um importante passo no fértil terreno que une (ou pode unir) o pop e o popular, o velho e o novo, a “alta” e a “baixa” cultura/classe/etc. e tal.
Dois anos depois de lançar Vou tirar você desse lugar, um tributo ao cancioneiro de Odair José via bandas independentes dos quatro cantos do país, o selo goiano Allegro Discos volta ao cruzamento de gerações e à valorização da música popular brasileira da década de 1970 em Eu não sou cachorro, mesmo. Como se pode notar pelo nome de Odair José, o popular aqui é popular mesmo (também conhecido como “brega” pela charmosa MPB) e neste novo tributo o leque é aberto para um time vasto de compositores e intérpretes a ser homenageado.
Além das excelentes escolhas de repertório e combinações entre artistas novos e clássicos populares, o tributo exala paixão real. Nada é forçado nos encontros e assim é possível se surpreender com a psicodelia hippie d’Os The Darma Lóvers (RS) cantando “Retalhos de cetim” (Benito di Paula); ou os experimentalismos do grupo Los Diaños (PR) em “Você é doida demais” (Lindomar Castilho e Ronaldo Adriano); ou o regional pop de Silvério Pessoa (PE) em “Deixa de banca” (Reginaldo Rossi); ou ainda, em espantosa e romântica ponte além-mar, os portugueses do Clã encarando “Tortura de amor (Waldick Soriano).
Nas 15 faixas, o tributo também promove os encontros de Lula Queiroga e China (PE) com a belíssima “Impossível acreditar que perdi você” (Márcio Greyck e Cobel); a banda A Euterpia (PA) e “Você gostar de mim” (Raimundo Soldado); Móveis Coloniais de Acaju (DF) e “Sorria, sorria” (Evaldo Braga e Carmen Lúcia); Laranja Freak (RS) e “Mon amour, meu bem, ma femme” (Reginaldo Rossi); o grupo Ramirez (RJ) e “Meu pequeno amigo” (Fernando Mendes e Mara Mendes); Rádio de Outono (PE) e “De que vale ter tudo na vida” (José Augusto, Miguel, Marcelo e Salim); Érika & Telecats (RJ) e “Ainda queima a esperança” (Mauro Motta e Rauzito, do repertório de Diana); Frank Jorge (RS) e “Dama de vermelho” (Francisco Perdigão e Osvaldo Bezerra, do repertório de Waldick Soriano); Fino Coletivo (RJ) e a ‘entreguista’ “Eu te amo meu Brasil” (Dom e Ravel); e uma parte dos mineiros do Pato Fu (Fernanda Takai, John Ulhoa e Lulu Camargo) junto com as cantoras Érika Machado e Alda Rezende em “Esconda o pranto num sorriso” (Jacy Inspiração e Marcos Lourenço, do repertório de Evaldo Braga).
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Fonte: Gafieiras
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