ODE AO ÓDIO
Sérgio Vaz
Vou criar o ÓDIOMÊTRO para medir ódio das pessoas.
É impressionante como ultimamente tudo que você diz ou faz, desperta o ódio de alguém neste país.
Você diz que não compartilha das mesmas opiniões de alguém, esse alguém automaticamente passa a ser seu inimigo ou inimiga na mesma hora.
As Pessoas não querem mais discutir, querem cuspir uma nas outras.
E Esse ódio é democrático, afeta brancos e negros, feios e bonitos, bonzinhos e malvados, gordos e magros, homens e mulheres, e por consequência, seus filhos. Ou seja, as crianças.
E o ódio não é igual ao amor que muitas vezes, infelizmente, a gente perde tempo em dizer que ama alguém.
Quem disse EU TE AMO para o pai, a mãe, a mulher, o homem, ao amigo, aos filhos, aos avós esta semana? Este mês ou este ano? Pois é, pra dizer que a gente gosta de alguém não é muito fácil, mas diz que não concorda com alguém, ou alguma ideia... A pessoa diz que te odeia na mesma hora, te desconjura, e sai por aí te odiando. E não basta te odiar sozinho(a), ela quer que outras pessoas te odeiem também. E o mais legal é que é tudo em nome da democracia.
De minha parte quero dizer, "quanto mais ódio, mais amor. Mais luta."
Nunca fui bom em amar e ser amado, perdi muito tempo tentando entender o amor, amei errado, amei certo, mas nunca aprendi a odiar. Isso ninguém vai me ensinar e recuso-me a aprender.
Não quer dizer que amo todo mundo, "muito amor, muito amor, mas raiva é fundamental", mas ódio é para gente fraca, gente sem argumento, de gente que não gosta de ser gente.
Menos ódio mais amor.
Ah, meu voto é DILMA!
sERGIO vAZ
*publicado originalmente no dia 13 de outubro de 2014 na página de Facebook do poeta Sérgio Vaz
segunda-feira, 13 de outubro de 2014
Nova Crônica do Poeta Sérgio Vaz
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Postado por Yerko Herrera às 16:24 0 comentários
Marcadores: Crônica
quarta-feira, 1 de outubro de 2014
Conheça nova revista de literatura independente
O belo poema abaixo, de Fabíola Weykamp, compõe a terceira edição da revista Verborhagia, assim como outras poesias e prosas de gente que se arrisca a escrever. Verborhagia é uma publicação eletrônica dedicada à literatura independente e pode ser lida em:
http://issuu.com/verborhagia/docs/verborhagia__3
te queria poema
queria poder me chegar
sem o medo das horas apressar
queria poder ficar
sem que a ansiedade por ir fosse maior
queria te ver rima toante
ao meu lado
sem que a insegurança do amanhã nos impedisse o poema
queria que me quisesses
sem grafemas nem fonemas
apenas aliterando, de mãos dadas, o nosso acaso
Fabíola Weykamp
Postado por Yerko Herrera às 02:21 0 comentários
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