terça-feira, 27 de abril de 2010

Perder Liberta

Poesias do concretista Arnaldo Antunes.

Perder - 2002
Publicado inicialmente no livro PALAVRA DESORDEM, ed. Iluminuras (2002).

Tira a asa - 2002
Publicado inicialmente no livro PALAVRA DESORDEM, ed. Iluminuras (2002).


SOL TO - 1997
Publicado no livro “2 ou + corpos no mesmo espaço” (ed. Perspectiva).

Seja o que for - 2002
Publicado inicialmente no livro PALAVRA DESORDEM, ed. Iluminuras (2002).

Sempressa - 2002
Publicado inicialmente no livro PALAVRA DESORDEM, ed. Iluminuras (2002).


THE AND - 1997
Publicado no livro “2 ou + corpos no mesmo espaço” (ed. Perspectiva)


Fonte: Arnaldo Antunes


Outras
Poemas Visuais de Arnaldo Antunes

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Como Fazer uma Rádio Comunitária

UFRGS publica cartilha que ensina como fazer rádio comunitária

Fonte: RITS Rede de Informação do Terceiro Setor

A Universidade Federal do Rio Grande do Sul [UFRGS], através da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação [Fabico] e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação [PPGCOM], está publicando a cartilha Para fazer Rádio Comunitária com "C" maiúsculo.

A obra é organizada por Ilza Girardi, professora do PPGCOM, e Rodrigo Jacobus, mestrando do programa, e dá sequência a um trabalho de seis anos que já havia publicado a “Cartilha (sem frescura) da Rádio Comunitária”.

A cartilha, que traz um histórico das rádios comunitárias, questões da legislação e fornece informações de como montar uma rádio, está sobre licença Creative Commons e pode ser distribuída gratuitamente sobre a mesma licença, que pode ser conferida na página quatro da obra.

Baixe seu exemplar e redistribua a cartilha, reforçando a importância de obras compartilhadas sem custo, priorizando o acesso livre à informação. A cartilha está disponível aqui para download [em PDF].

Notícia publicada originalmente no sítio da Abong.


Fonte: BancoCultural Copyleft

quarta-feira, 21 de abril de 2010

O Tiradentes em Animação

Tiradentes - O Descartável
A animação Tiradentes - O Descartável conta de maneira bem-humorada a trajetória que levou à forca José da Silva Xavier, o Tiradentes. Este curta foi desenvolvido por Rodrigo Araújo, historiador e cartunista.






Tiradentes - O Descartável


Sinopse
Curta de animação do Barão do Pirapora de Piedade-SP, tratando um pouco da vida de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes e a Inconfidência Mineira.

Gênero Animação
Diretor Rodrigo Araújo
Ano 2008
Duração 5'30''
Cor Colorido
País Brasil



Fonte Imagem: PiraporaPictures


Mais curtas em http://outrocine.blogspot.com - Mostra permanente de cinema





terça-feira, 20 de abril de 2010

Poemas Manuel Bandeira

Quatro poesias de Manuel Bandeira.

Pneumotórax

Febre, hemoptise, dispnéia e suores noturnos.
A vida inteira que podia ter sido e que não foi.
Tosse, tosse, tosse.

Mandou chamar o médico:
— Diga trinta e três.
— Trinta e três . . . trinta e três . . . trinta e três . . .
— Respire.

— O senhor tem uma escavação no pulmão esquerdo e o pulmão direito infiltrado.
— Então, doutor, não é possível tentar o pneumotórax?
— Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino.


O menino doente

O menino dorme.

Para que o menino
Durma sossegado,
Sentada ao seu lado
A mãezinha canta:
— "Dodói, vai-te embora!
"Deixa o meu filhinho,
"Dorme . . . dorme . . . meu . . ."

Morta de fadiga,
Ela adormeceu.
Então, no ombro dela,
Um vulto de santa,
Na mesma cantiga,
Na mesma voz dela,
Se debruça e canta:
— "Dorme, meu amor.
"Dorme, meu benzinho . . . "

E o menino dorme.


Noite morta

Noite morta.
Junto ao poste de iluminação
Os sapos engolem mosquitos.

Ninguém passa na estrada.
Nem um bêbado.

No entanto há seguramente por ela uma procissão de sombras.
Sombras de todos os que passaram.
Os que ainda vivem e os que já morreram.

O córrego chora.
A voz da noite . . .

(Não desta noite, mas de outra maior.)

Petrópolis, 1921


O último poema

Assim eu quereria o meu último poema.
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.



Fonte: Jornal de Poesia


Mais
Poesias de Manuel Bandeira

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Pequena Epifania

pequena epifania

Eu homem, desaparecendo com objetos. Garrafas quebradas, avisto uma cortina balançada de vento, toco tua boca e as manchas no colchão velho improvisado em que fingimos dormir. Tu mulher, tanta mulher em ti, teu cheiro incomum que inunda o pequeno espaço onde te acaricio na rua de mão única. Cansada, negra, lívida e negra, desaparecida nos objetos, sorriso largo - rareando - estufada daquela beleza que atinge mulheres alheias ao tempo, mulheres de qualquer rua, mulheres do pequeno espaço da rua em que posso te acariciar.

Raquel Leão Luz

Fonte:
http://tenhomedodevirginiawoolf.blogspot.com