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terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Baixe livro de Machado de Assis, edição exclusiva de 1884

Baixe o livro completo Histórias sem data, de Machado de Assis numa edição de 1884. A obra faz parte do acervo digitalizado da Biblioteca Nacional Digital, que disponibiliza gratuitamente mais de 740 mil itens históricos digitalizados em alta qualidade.

Histórias sem Data - Machado de Assis em PDF

Histórias sem Data - Machado de Assis em HTML

livro histórico de Machado de Assis

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Como Fazer uma Rádio Comunitária

UFRGS publica cartilha que ensina como fazer rádio comunitária

Fonte: RITS Rede de Informação do Terceiro Setor

A Universidade Federal do Rio Grande do Sul [UFRGS], através da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação [Fabico] e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação [PPGCOM], está publicando a cartilha Para fazer Rádio Comunitária com "C" maiúsculo.

A obra é organizada por Ilza Girardi, professora do PPGCOM, e Rodrigo Jacobus, mestrando do programa, e dá sequência a um trabalho de seis anos que já havia publicado a “Cartilha (sem frescura) da Rádio Comunitária”.

A cartilha, que traz um histórico das rádios comunitárias, questões da legislação e fornece informações de como montar uma rádio, está sobre licença Creative Commons e pode ser distribuída gratuitamente sobre a mesma licença, que pode ser conferida na página quatro da obra.

Baixe seu exemplar e redistribua a cartilha, reforçando a importância de obras compartilhadas sem custo, priorizando o acesso livre à informação. A cartilha está disponível aqui para download [em PDF].

Notícia publicada originalmente no sítio da Abong.


Fonte: BancoCultural Copyleft

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Milagre do Natal, Lima Barreto

Baixe completo Milagre do Natal, texto de Lima Barreto.

Milagre do Natal - baixar aqui (arquivo pdf)


Trecho

(...) Os senhores devem ter verificado que os pais sempre procuram casar as filhas na classe que pertencem: os negociantes com negociantes ou caixeiros; os militares com outros militares; os médicos com outros médicos e assim por diante. Não é de estranhar, portanto, que o chefe Campossolo quisesse casar sua filha com um funcionário público que fosse da sua repartição e até da sua própria seção.
Guaicuru era de Mato Grosso. Tinha um tipo acentuadamente índio. Malares salientes, face curta, mento largo e duro, bigodes de cerdas de javali, testa fugidia e as pernas um tanto arqueadas. Nomeado para a alfândega de Corumbá, transferira-se para a delegacia fiscal de Goiás. Aí, passou três ou quatro anos, formando-se, na respectiva faculdade de Direito, porque não há cidade do Brasil, capital ou não, em que não haja uma. Obtido o título, passou-se para a Casa da Moeda e, desta repartição, para o Tesouro. Nunca se esquecia de trazer o anel de rubi, à mostra. Era um rapaz forte, de ombros largos e direitos; ao contrário de Simplício que era franzino, peito pouco saliente, pálido, com uns doces e grandes olhos negros e de uma timidez de donzela. (...)


Fonte: DomínioPúblico

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Contos de Machado de Assis pra Baixar

Como já fora dito aqui no Música&Poesia, 2008 é o ano do centenário da morte de Machado de Assis. Sua valiosa e vasta obra é inteiramente de domínio público. Pois aqui vai uma série de contos deste gênio disponível para download.

A coletânea reúne os seguintes contos:
A Cartomante
Entre Santos
Uns Braços
Um Homem Célebre
A Desejada das Gentes
A Causa Secreta
Trio em Lá Menor
Adão e Eva
O Enfermeiro
O Diplomático
Mariana
Conto de Escola
Um Apólogo
D. Paula
Viver!
O Cônego ou Metafísica do Estilo



Fonte: DomínioPúblico


Confira também:
Livro de Machado de Assis completo pra Baixar
Biografia de Machado de Assis
Um Apólogo, conto de Machado de Assis
Conto Completo de Machado de Assis pra Baixar

sábado, 6 de setembro de 2008

Livro de Machado de Assis completo pra Baixar

O ano de 2008 marca o centenário da morte de Machado de Assis, o maior escritor brasileiro de todos os tempos. Toda sua obra é de domínio público, e a internet é o meio adequado pra encontrar este vasto material. O melhor lugar pra baixar os livros de Machado de Assis ― além de possuir o maior acervo de arquivos de texto, áudio e vídeo que já não possuem limitações por conta de direitos autorais ― é o sítio Domínio Público. É de lá que o Música&Poesia dispõe agora o livro Memorial de Aires, escrito por Machado de Assis em 1908, mesmo ano de sua morte.

Primeira edição de Memorial de Aires
Memorial de Aires

Memorial de Aires é o último romance escrito por Machado de Assis, publicado no mesmo ano de sua morte, 1908. Ele está organizado como uma série de entradas em um diário e, como Memórias Póstumas de Brás Cubas, não tem um enredo único, mas se compõe de vários episódios e anedotas que se interpermeiam.

Aires era um conselheiro que sempre acompanhou Machado em suas histórias, geralmente como um amigo dos personagens. Reportava à figura do próprio Machado. Nesta obra idolatra uma mulher D.Carmo que muitos dizem ser sua Carolina, talvez seja pela coincidência dos nomes Aguiar e Assis, e D. Carmo e Carolina.Talvez também pelo fato do casal não terem filhos. Dizem que essa obra é uma alto biografia. (fonte:
Wikipédia, a enciclopédia livre.)

Baixe aqui Memorial de Aires completo


Trecho

9 de janeiro

Ora bem, faz hoje um ano que voltei definitivamente da Europa. O que me lembrou esta data foi, estando a beber café, o pregão de um vendedor de vassouras e espanadores: "Vai vassouras! vai espanadores!" Costumo ouvi-lo outras manhãs, mas desta vez trouxe-me à memória o dia do desembarque, quando cheguei aposentado à minha terra, ao meu Catete, à minha língua. Era o mesmo que ouvi há um ano, em 1887, e talvez fosse a mesma boca.


Retirado de:
Assis, Machado de. Memorial de Aires. (fonte:
Wikipédia, a enciclopédia livre.)


Fonte Livro: DomínioPúblico

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Biografia de Machado de Assis

Confira uma breve biografia de Machado de Assis no livro virtual a seguir:

Biografia Machado de Assis



Instruções: Clique em Read Book, após, uma outra janela será aberta. Nesta nova página, clique na imagem do livro, com isso o livro virtual carregará. É necessário ter instalado o flash player.

sábado, 19 de abril de 2008

O Guarani, de José de Alencar - Completo pra Baixar

Em homenagem àqueles que primeiro estavam nestas terras, aqui um clássico da literatura brasileira completo pra baixar. O Guarani (1857), de José de Alencar, livro de domínio público, na íntegra pra download.

ou
Ouça o livro falado (arquivo .ra)


O Guarani
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


O Guarani é uma obra de José de Alencar, publicada em 1857, que fez o escritor romântico atingir a fama. Foi e é um livro muito vendido, antecedido pela obra A Viuvinha do mesmo ano. É leitura obrigatória em muitos vestibulares brasileiros.

O advento da brasilidade


Escrito e publicado sob a forma de folhetins para o Diário do Rio de Janeiro entre 1º de janeiro e 20 de abril de 1857, o romance O Guarani obedece a um ritmo de trabalho frenético que marcou a escrita da obra, assim registrado pelo autor:

"O meu tempo dividia-se desta forma. Acordava por assim dizer na mesa de trabalho e escrevia o resto do capítulo começado no dia antecedente para enviá-lo à tipografia. Depois do almoço entrava por novo capítulo, que deixava em meio. Saía então para fazer algum exercício antes do jantar no Hotel Europa. À tarde, até nove ou dez horas da noite, passsava no escritório da Redação, onde escrevia o artigo editorial e o mais que era preciso".

Aos 27 anos o escritor vê seu trabalho reconhecido pelo público. O seu primeiro romance de fôlego dá início ao projeto de fundação de uma literatura brasileira autônoma. A obra enuncia o advento da brasilidade, "encarnada na submissão do índio aos desígnios do colonizador europeu". Sobre a forma épica adotada no romance, o autor escreveu:

"Representa o consórcio do povo invasor com a terra americana, que dele recebia a cultura, e lhe retribuía nos eflúvios de sua natureza virgem e nas reverberações de um solo esplêndido. (...) É a gestação lenta do povo americano, que devia sair da estirpe lusa, para continuar no Novo Mundo as gloriosas tradições de seu progenitor."

No primeiro momento, o romance aborda a descrição da civilização representada pelos domínios de D. Antônio de Mariz, fidalgo português que nos fins do século XVI, fiel ao projeto colonizador da coroa portuguesa - submetida naquele período ao domínio espanhol, instala uma fazenda às margens do rio Paquequer. O segundo período, marcado pelo ataque dos Aimorés lança por terra a esperança de uma sociedade portuguesa no solo brasileiro. Por fim, o momento do renascimento, a união de Ceci e Peri. O final é aberto, sugerindo a fusão de europeus e índios cristianizados e submissos como a fundação da nacionalidade brasileira.

Classificado geralmente em romance-histórico, tem 54 capítulos divididos em 4 partes: Os Aventureiros, Peri, Os Aimorés e A Catástrofe. Tem como personagens principais D. Antônio de Mariz, sua mulher D. Lauriana, seus filhos D. Diogo e D. Cecília (Ceci) e sua sobrinha D. Isabel(que na verdade é sua filha), Loredano, Aires Gomes, Alvaro de Sá e o índio Peri.

A obra se articula a partir de alguns fatos: a devoção e fidelidade de Peri, índio goicatá, a Cecília; o amor de Isabel por Álvaro, e o amor deste por Cecília; a morte acidental de uma índia aimoré por D. Diogo e a consequente revolta e ataque dos aimorés, tudo isso ocorrendo com uma rebelião dos homens de D. Antônio, liderados pelo ex-frei Loredano, homem ambicioso e mal-caráter, que deseja saquear a casa e raptar Cecília.

Alvaro, que já conhecia o amor de Isabel por ele e também já a amava, se machuca na batalha contra os aimorés. Isabel, vendo o corpo do amado tenta se matar asfixiada junto com o corpo de Alvaro, quando o vê vivo tenta salva-lo, porém ele não permite e morrem juntos.

Durante o ataque, D. Antônio, ao perceber que não havia mais condições de resistir, incumbe Peri à salvar Cecília, após tê-lo batizado como cristão. Os dois partem, com Ceci adormecida e Peri vê, ao longe, a casa explodir. A Cecília só resta Peri.

Durante dias Peri e Cecília rumam para destino desconhecido e são surpreendidos por uma forte tempestade, que se transforma em dilúvio. Abrigados no topo de uma palmeira, Cecília espera a morte chegar, mas Peri conta uma lenda indígena segundo qual Tamandaré e sua esposa se salvaram de um dilúvio abrigando-se na copa de uma palmeira despendida da terra e alimentando-se de seus frutos. Ao término da enchente, Tamandaré e sua esposa descem e povoam a Terra.

As águas sobem, Cecília se desespera. A lenda de Tamandaré parece que irá se repetir.

Foi republicado por várias editoras desde que se lançou o original, mas todas mantiveram a mesma versão. Atualmente a obra se encontra no domínio público.

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre

Fonte Livro: DomínioPúblico

Fonte Livro Falado: BibliotecaVirtualdoEstudantedeLínguaPortuguesa

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Poemas Malditos completo pra Baixar

Livro Poemas Malditos, de Álvares de Azevedo, completo pra baixar.

Baixe Poemas Malditos aqui (arquivo pdf)



Vagabundo
Eat, drink and love; what can the rest avail us!
Byron
Eu durmo e vivo no sol como um cigano,
Fumando meu cigarro vaporoso,
Nas noites de verão namoro estrela;
Sou pobre, sou mendigo, e sou ditoso!
Ando roto, sem bolsos nem dinheiro;
Mas tenho na viola uma riqueza:
Canto à lua de noite serenatas,
E quem vive de amor não tem pobreza.
Não invejo ninguém, nem ouço a raiva
Nas cavernas do peito, sufocante,
Quando à noite na treva em mim se entornam
Os reflexos do baile fascinante.
Namoro e sou feliz nos meus amores;
Sou garboso e rapaz... Uma criada
Abrasada de amor por um soneto
Já um beijo me deu subindo a escada...
Oito dias lá vão que ando cismado
Na donzela que ali defronte mora.
Ela ao ver-me sorri tão docemente!
Desconfio que a moça me namora!..
Tenho por meu palácio as longas ruas;
Passeio a gosto e durmo sem temores;
Quando bebo, sou rei como um poeta,
E o vinho faz sonhar com os amores.
O degrau das igrejas é meu trono,
Minha pátria é o vento que respiro,
Minha mãe é a lua macilenta,
E a preguiça a mulher por quem suspiro.
Escrevo na parede as minhas rimas,
De painéis a carvão adorno a rua;
Como as aves do céu e as flores puras
Abro meu peito ao sol e durmo à lua.
Sinto-me um coração de lazzaroni;
Sou filho do calor, odeio o frio;
Não creio no diabo nem nos santos.
Rezo à Nossa Senhora, e sou vadio!
Ora, se por aí alguma bela
Bem doirada e amante da preguiça
Quiser a nívea mão unir à minha
Há de achar-me na Sé, domingo, à Missa.




Álvares de Azevedo
Nome completo: Manuel Antonio Álvares de Azevedo
Pseudônimo: Álvares, M. A.
Nascimento: 12/09/1831 - São Paulo, SP
Falecimento: 25/04/1852 - Rio de Janeiro, RJ
Forma autorizada: Azevedo, Álvares de


Biografia

Alvares de Azevedo (Manuel Antônio A. de A.), poeta, contista e ensaísta, nasceu em São Paulo em 12 de setembro de 1831, e faleceu o Rio de Janeiro, RJ, em 25 de abril de 1852. Patrono da Cadeira n. 2 da Academia Brasileira de Letras, por escolha de Coelho Neto. Era filho do então estudante de Direito Inácio Manuel Álvares de Azevedo e de Maria Luísa Mota Azevedo, ambos de famílias ilustres. Segundo afirmação de seus biógrafos, teria nascido na sala da biblioteca da Faculdade de Direito de São Paulo; averiguou-se, porém, ter sido na casa do avô materno, Severo Mota. Em 1833, em companhia dos pais, mudou-se para o Rio de Janeiro e, em 40, ingressou no colégio Stoll, onde consta ter sido excelente aluno. Em 44, retornou a São Paulo em companhia de seu tio. Regressa, novamente ao Rio de Janeiro no ano seguinte, entrando para o internato do Colégio Pedro II.

Em 1848 matriculou-se na Faculdade de Direito de São Paulo, onde foi estudante aplicadíssimo e de cuja intensa vida literária participou ativamente, fundando, inclusive, a Revista Mensal da Sociedade Ensaio Filosófico Paulistano. Entre seus contemporâneos, encontravam-se José Bonifácio (o Moço), Aureliano Lessa e Bernardo Guimarães estes dois últimos suas maiores amizades em São Paulo, com os quais constituiu uma república de estudantes na Chácara dos Ingleses. O meio literário paulistano, impregnado de afetação byroniana, teria favorecido em Álvares de Azevedo componentes de melancolia, sobretudo a previsão da morte, que parece tê-lo acompanhado como demônio familiar. Imitador da escola de Byron, Musset e Heine, tinha sempre à sua cabeceira os poemas desse trio de românticos por excelência, e ainda de Shakespeare, Dante e Goethe. Proferiu as orações fúnebres por ocasião dos enterros de dois companheiros de escola, cujas mortes teriam enchido de presságios o seu espírito. Era de pouca vitalidade e de compleição delicada; o desconforto das “repúblicas” e o esforço intelectual minaram-lhe a saúde. Nas férias de 1851-52 manifestou-se a tuberculose pulmonar, agravada por tumor na fossa ilíaca, ocasionado por uma queda de cavalo, um mês antes. A dolorosa operação a que se submeteu não fez efeito. Faleceu às 17 horas do dia 25 de abril de 1852, domingo da Ressurreição. Como quem anunciasse a própria morte, no mês anterior escrevera a última poesia sob o título “Se eu morresse amanhã”, que foi lida, no dia do seu enterro, por Joaquim Manuel de Macedo. Entre 1848 e 1851, publicou alguns poemas, artigos e discursos. Depois da sua morte surgiram as Poesias (1853 e 1855), a cujas edições sucessivas se foram juntando outros escritos, alguns dos quais publicados antes em separado. As obras completas, como as conhecemos hoje, compreendem: Lira dos vinte anos; Poesias diversas, O poema do frade e O conde Lopo, poemas narrativos; Macário, “tentativa dramática”; A noite na taverna, contos fantásticos; a terceira parte do romance O livro de Fra Gondicário; os estudos críticos sobre Literatura e civilização em Portugal, Lucano, George Sand, Jacques Rolla, além de artigos, discursos e 69 cartas. Preparada para integrar As três liras, projeto de livro conjunto de Álvares de Azevedo, Aureliano Lessa e Bernardo Guimarães, a Lira dos vinte anos é a única obra de Álvares de Azevedo cuja edição foi preparada pelo poeta. Vários poemas foram acrescentados depois da primeira edição (póstuma), à medida que iam sendo descobertos.

Fonte: FundaçãoBibliotecaNacional

Fonte Livro: AZEVEDO, Álvares de. Poemas malditos. 3.ed. Rio de Janeiro : Francisco Alves, 1988.

Texto proveniente de:A Biblioteca Virtual do Estudante Brasileiro

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Livro Completo "A Tragicomédia Acadêmica"

Livro de Contos pra Baixar

A Tragicomédia Acadêmica - Contos Imediatos do Terceiro Grau
por Yuri Vieira

A Tragicomédia Acadêmica é uma coletânea com 19 contos que satiriza todos os âmbitos da vida universitária. O livro foi publicado pela primeira vez em 1998, tendo recebido à época elogios de Millôr Fernandes, Bruno Tolentino, Hilda Hilst, J. Toledo, Sérgio Coutinho, Olavo de Carvalho, entre outros.

Títulos de alguns contos: "A vingança de Piupiu", "O culturaholic", "Paralíticos e desintegrados", "A volta dos que não foram", "Penteu, o pentelho", "Frida, uma singela homenagem a Paulo Coelho", "Memórias da Ilha do Capeta", etc.


Baixe aqui o livro completo (arquivo em PDF - 799Kb)

Fonte: OverMundo

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Livro Completo de Aluísio Azevedo

O Cortiço

O Cortiço é um livro de autoria de Aluísio Azevedo e foi publicado em 1890.

É um marco do Naturalismo no Brasil, onde os personagens principais são os moradores de um cortiço no Rio de Janeiro, precursor das favelas, onde moram os excluídos, o lixo humano, os humildes, a ralé, todos aqueles que não se misturavam com a burguesia, e todos eles possuindo os seus problemas e vícios, decorrentes do meio em que vivem.

O autor descreve a sociedade brasileira da época, formada pelos portugueses, os burgueses, os negros e os mulatos, pessoas querendo mais e mais dinheiro e poder, pensando em si só, ao mesmo tempo em que presenciam a miséria, ou mesmo a simplicidade de outros.

Essa obra de Aluísio Azevedo tem dois elementos importantes: primeiro, o extensivo uso de zoomorfismo; e, segundo, cria um microcosmo (Que é o cortiço do título). O cortiço também é ostensivamente personificado no decorrer da obra, sendo muitas vezes tratado como um único personagem ("Eram cinco horas da manhã e o cortiço acordava, abrindo, não os olhos, mas a sua infinidade de portas e janelas alinhadas.", capítulo III).

Foi a primeira obra a expor um relacionamento lésbico.


Baixe O Cortiço aqui (arquivo pdf)

Sumário do Enredo

O romance não se concentra em um personagem apenas, mas no início, a ação está mais ou menos centrada no português João Romão, ganancioso e avarento comerciante que consegue enganar uma escrava trabalhadeira chamada Bertoleza (Aluísio várias vezes menciona o conceito racista de que Bertoleza era submissiva e trabalhadeira por ser negra), conseguindo assim, uma empregada que trabalhava de graça. João Romão privava-se de todo o luxo, e só gastava dinheiro em coisas que faziam-no ganhar mais dinheiro. Foi assim que ele começou a comprar terreno e construiu o Cortiço.

Miranda, vizinho rico de Romão, e também português, que vivia no luxo, começa a questionar o modo que conseguiu a riqueza, (Se casou com uma mulher rica, e eles se odeiam mutuamente) e a invejar João Romão, enriquecendo por conta própria. João Romão, que continua enriquecendo, constrói uma pedreira, e contrata o português Jerônimo para supervisionar os trabalhadores.

O que se segue é a transformação de Jerônimo, de um português forte, trabalhador e honesto em um brasileiro malandro e preguiçoso, (Seguindo os preceitos naturalistas de que o meio determina o homem) graças à sua atração por Rita Baiana, uma mulata que morava no cortiço. Jerônimo briga com Firmo, namorado de Baiana, é esfaqueado e vai para o hospital. Quando sai, chama uns amigos e vai ao cortiço vizinho, o "Cabeça-de-Gato", onde mata Firmo a pauladas.

Enquanto isso, João Romão começa a invejar Miranda, que acaba de conseguir um título de nobreza. E, quando o cortiço é destruído por um incêndio, ele o reconstrói, mas desta vez, para a classe média, ao invés da ralé que morava lá antes. Depois, ele começa a comprar coisas caras e se interessa em se casar com a filha de Miranda, para se tornar nobre também. Mas há um problema: Bertoleza.

E João Romão arma um plano para se livrar dela. Ele avisa ao dono dela (Pois ele havia forjado a carta de alforria) de seu paradeiro, esperando que ele a pegasse de volta. Mas, quando o dono dela vem buscá-la, ela se mata, abrindo a barriga com a mesma faca com que cortava peixe.

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Imagens meramente ilustrativas

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Livro Virtual de Sylvio Back Completo para Leitura

Livros em Bits

Existe um projeto muito bacana do site de literatura e arte Cronópios que se propõe a lançar livros virtuais, é o Cronópios Pocket Books. Os livros em bits concretizam de fato a proposta de serem virtuais. Para lê-los o internauta deve folha-los igual faria com uma obra real, no entanto, ao invés dos dedos usa-se o cursor.

O Música&Poesia apresenta o pocket book Kinopoems, de Sylvio Back. Cineasta, poeta e escritor Back é filho de imigrantes e nasceu em Santa Catarina. Autor de 36 filmes, entre eles dez longas-metragens, Sylvio Back tem 20 livros editados, entre poesias, ensaios e os roteiros de vários de seus filmes.

Leia aqui o livro virtual Kinopoems

Abaixo a apresentação que os editores do Projeto editorial Cronópios Pocket Books fazem do livro Kinopoems de Sylvio Back:

O cinema vai ao poema, "kinopoems". Ou como o autor profetiza no seu primeiro livro, "Moedas de Luz", "... o poema antevê o cinema". Agora, os versos se movem (movie) no éter e numa tela (screen) auto-invertida.

Neste delicado feixe de poemas-roteiro, que Cronópios Pocket Book tem a honra e o privilégio de dar passagem, Sylvio Back inaugura-se na virtualidade como se um móbile holográfico fora. Prestidigitação de câmara e fonemas em forma de páginas rigorosamente inconsúteis.

Daí a emergir uma invisibilidade luminosa ecoando vida, obra e morte de três poetas tão magníficos quanto imortais. Daí para os nossos efêmeros leitores, basta um piscar de olhos para que Bakun, Cruz e Souza e Leminski renasçam de imediato, holísticos.

Os editores

sexta-feira, 27 de abril de 2007

Livro Completo de Lima Barreto

Baixe o livro completo de Lima Barreto, O Homem que Sabia Javanês e Outros Contos. Escritor e jornalista Afonso Henriques de Lima Barreto (Rio de Janeiro, 13 de Maio de 1881 - Rio de Janeiro, 1º de Novembro de 1922) foi simpatizante do anarquismo e militante da imprensa socialista. Mulato, vítima de racismo e com pai nascido escravo, Lima Barreto foi testemunha ocular da abolição da escravatura e ao lado do pai esperou, no Largo do Paço, na capital fluminense, pela assinatura da Lei Áurea. O escritor teve sua vida atribulada pelo alcoolismo e por internações psiquiátricas, vindo a falecer aos 41 anos de idade. Apesar das conseqüências desastrosas que a bebida lhe trouxe, levando-o a loucura, Lima Barreto acreditava que o álcool o ajudava a escrever melhor.

O Homem que Sabia Javanês e Outros Contos em PDF aqui

Arquivo alternativo (diagramação visualmente mais interessante para impressão, também em PDF)

Obra (Wikipédia - a enciclopédia livre)
Lima Barreto foi o crítico mais agudo da época da República Velha no Brasil, rompendo com o nacionalismo ufanista e pondo a nu a roupagem da República, que manteve os privilégios de famílias aristocráticas e dos militares.
Em sua obra, de temática social, privilegiou os pobres, os boêmios e os arruinados.
Foi severamente criticado pelos seus contemporâneos parnasianos por seu estilo despojado, fluente e coloquial, que acabou influenciando os escritores modernistas.
Lima Barreto queria que a sua literatura fosse militante. Escrever tinha finalidade de criticar o mundo circundante para despertar alternativas renovadoras dos costumes e de práticas que, na sociedade, privilegiavam pessoas e grupos. Para ele, o escritor tinha uma função social.



Acervo de Domínio Público
Ilustração Imagem Livro: Odilon Moraes

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Livro Noite na Taverna de Álvares de Azevedo Completo pra Download

Noite na Taverna

De publicação póstuma, esse livro é uma série de narrativas fantásticas, contadas por um grupo de amigos à roda de uma mesa de taverna. Mais do que pelos elementos romanescos e satânicos que a condimentam (violentação, corrupção, incesto, adultério, necrofilia, traição, antropofagia, assassinatos por vingança ou amor), a obra impõe-se pela estrutura: um narrador em terceira pessoa introduz o cenário, as personagens, a situação, e praticamente desaparece, dando lugar a outros narradores - as próprias personagens, que em primeira pessoa contam, uma a uma, episódios de suas vidas aventureiras.

Na última narrativa, a presença física (na roda dos moços) de personagens mencionadas em uma narrativa anterior faz com que todo o ambiente fantástico e irreal dos contos se legitime como verídico.

Noite na Taverna, escrita em tom bastante emotivo, antecipa em vários aspectos a narração da prosa moderna: a liberdade cênica, a dupla narração e suas confluências, a mistura do real ao fantástico conferem atualidade à obra, apesar de toda a atmosfera byroniana.

Fonte:
VirtualBooks

Baixe aqui Noite na Taverna completo - arquivo em .pdf




TRECHO


Ele saiu, ela começou a despir-se. Eu vi uma por uma caírem as roupas brilhantes, as
flores e as jóias— desatarem-se-lhe as trancas luzidias e negras—e depois
aparecia no véu branco do roupão transparente como as estátuas de ninfas
meio-nuas, com as formas desenhadas pela túnica repassada da água do banho.

O que vi—foi o que sonhara e muito, o que vos todos, pobres insanos,
idealizastes um dia como a visão dos amores sobre o corpo da vendida! Eram os
seios alvos e velados de azul, trêmulos de desejo, a cabeça perdida entre a
chuva de cabelos negros—os lábios arquejantes —o corpo todo palpitante—era a
languidez do desalinho, quando o corpo da beleza mais se enche de beleza, e como
uma rosa que abre molhada de sereno, mais se expande, mais patenteia suas cores.

O narcótico era fortíssimo: uma sofreguidão febril lhe abria os beiços:
extenuada e lânguida, caída no leito, com as pálpebras pálidas, os braços soltos
e sem forca— parecia beijar uma sombra.

…………………………………………………………………………………………………………

Ergui-a do leito, carreguei-a com suas roupas diáfanas, suas formas cetinosas, os cabelos soltos
úmidos ainda de perfume, seus seios ainda quentes…

Corri com ela pelos corredores desertos, passei pelo pátio—a ultima porta estava cerrada: abri-a.
Na rua estava um carro de viagem: os cavalos nitriam e escumavam de
impaciência. Entrei com ela dentro do carro. Partimos.
Era tempo. Uma hora depois amanhecia.


(...)




Fonte: DomínioPúblico

segunda-feira, 2 de abril de 2007

Livro Completo de Fernando Pessoa pra Baixar


Baixe aqui o Livro do Desassossego, de Bernardo Soares, heterônimo do poeta português Fernando Pessoa.

Trecho

10.
"Tudo me interessa e nada me prende. Atendo a tudo sonhando sempre; fixo os mínimos gestos faciais de com quem falo, recolho as entoações milimétricas dos seus dizeres expressos; mas ao ouvi-lo, não o escuto, estou pensando noutra coisa, e o que menos colhi da conversa foi a noção do que nela se disse, da minha parte ou da parte de com quem falei. Assim, muitas vezes, repito a alguém o que já lhe repeti, pergunto-lhe de novo aquilo a que ele já me respondeu; mas posso descrever, em quatro palavras fotográficas, o semblante muscular com que ele disse o que me não lembra, ou a inclinação de ouvir com os olhos com que recebeu a narrativa que me não recordava ter-lhe feito. Sou dois, e ambos têm a distância - irmãos siameses que não estão pegados."

Fonte: DomínioPúblico

Bernardo Soares
Bernardo Soares é um tipo particular dentre os heterônimos do poeta e escritor português Fernando Pessoa. É o autor do Livro do Desassossego, escrito em forma de fragmentos. Apesar de fragmentário, o livro é considerado uma das obras fundadoras da ficção portuguesa no séc. XX, ao encenar na linguagem categorias várias que vão desde o pragmatismo da condição humana até o absurdo da própria literatura. Bernardo Soares é, dentro da ficção de seu próprio livro, um simples ajudante de guarda-livros na cidade de Lisboa.

A instância da ficção que se desenvolve no livro é insignificante, porque trata-se de uma "autobiografia sem factos", como o próprio Fernando Pessoa situa o livro. Dessa forma, o que interessa na prosa fragmentária que Bernardo Soares desenvolve é a dramaticidade das reflexões humanas que vêm à tona na insistência de uma escrita que se reconhece inviável, inútil e imperfeita, à beira do tédio, do trágico e da indiferença estética. Por essa razão, diversos fragmentos do livro são investigações íntimas das sensações provocadas pelo anonimato, pela cotidianeidade da vida comum e todo o "universo" da baixa de Lisboa.

O fato de Fernando Pessoa considerar (em cartas e anotaçoes pessoais) Bernardo Soares um semi-heterônimo faz pensar na maior proximidade de temperamento entre Pessoa e Soares. A crítica especializada tem procurado demonstrar que é exatamente esse jogo de máscaras operado por Bernardo Soares, entre a heteronimia e a semi-heteronimia, o que permite pensar como ainda mais relativo o estatuto de ortônimo que Fernando Pessoa confere a si mesmo quando escreve em nome de sua própria personalidade literária. Nesse sentido, para alguns, o jogo heteronímico ganha em complexidade e Pessoa logra o êxito da construção de si mesmo como o mais instigante mito literário português na Modernidade.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

quarta-feira, 21 de março de 2007

Leia Nota Crítica feita de próprio punho por Drummond à obra de Augusto dos Anjos


Leia na íntegra este curioso e raro manuscrito de Carlos Drummond de Andrade sobre o livro EU, de Augusto dos Anjos.

Esta crítica literária faz parte do acervo digital da
Biblioteca Nacional Digital, uma das seções da página da Fundação Biblioteca Nacional, que abriga nove milhões de itens, muitos dos quais podem ser baixados gratuitamente em PDF. Entre os itens para download encontram-se livros, mapas, atlas, partituras, entre outros.

Baixe a nota crítica de Drummond aqui
Baseado na dica de Alessandro Martins para o Overmundo

quinta-feira, 1 de março de 2007

Baixe Livro Completo - Florbela Espanca

Livro da poetisa portuguesa Florbela Espanca completo pra Download

Livro de Mágoas (1919)

ESTE LIVRO ...

Este livro é de mágoas. Desgraçados
Que no mundo passais, chorai ao lê-lo!
Somente a vossa dor de Torturados
Pode, talvez, senti-lo ... e compreendê-lo.

Este livro é para vós. Abençoados
Os que o sentirem , sem ser bom nem belo!
Bíblia de tristes ... Ó Desventurados,
Que a vossa imensa dor se acalme ao vê-lo!

Livro de Mágoas ... Dores ... Ansiedades!
Livro de Sombras ... Névoas e Saudades!
Vai pelo mundo ... (Trouxe-o no meu seio ...)

Irmãos na Dor, os olhos rasos de água,
Chorai comigo a minha imensa mágoa,
Lendo o meu livro só de mágoas cheio! ...


ESPANCA, Florbela. Sonetos. Amadora, Portugal : Bertrand, 1978.

Baixe Livro de Mágoas em . pdf


Fonte: DomínioPúblico




Leia resumo biográfico de Florbela Espanca na postagem abaixo

sábado, 10 de fevereiro de 2007

Augusto dos Anjos



Baixe ou leia o livro completo Eu e Outras Poesias, de Augusto dos Anjos, o poeta da podridão.

Eu e Outras Poesia - arquivo em PDF


ANJOS, Augusto dos. Eu e outras poesias. 42. ed. Rio de Janeiro : Civilização Brasileira, 1998.


Veja o texto integral


Fonte Texto Integral: Biblioteca Virtual do Estudante de Língua Portuguesa

Fonte Arquivo PDF: Fundação Biblioteca Nacional