sábado, 6 de setembro de 2008

Morre Waldick Soriano

Nesta última quinta-feira (04/09), faleceu o cantor e compositor Waldick Soriano. Acompanhe notícia publicada pela Agência Brasil.

Cantor Waldick Soriano morre no Rio de Janeiro

Da Agência Brasil

Rio de Janeiro - O cantor e compositor Waldick Soriano, 75 anos, morreu na madrugada de hoje (4), vítima de complicações de câncer na próstata. O artista estava internado no Hospital do Câncer 4, em Vila Isabel, na zona norte do Rio, desde a noite de domingo (31), mas lutava contra o câncer há pelo menos dois anos.

O velório do cantor está sendo realizado na Câmara dos Vereadores. O sepultamento está marcado para amanhã (5), no Cemitério do Caju.

Eurípedes Waldick Soriano nasceu em 1933, em Caetité, no interior da Bahia. Sua carreira começou na década de 50, em São Paulo.

Conhecido como ícone da música brega brasileira, Waldick Soriano ficou famoso com músicas como “Torturas de amor” e “Eu não sou cachorro, não”.

O ministro da Cultura, Juca Ferreira, lamentou a morte do cantor. “Waldick Soriano é um personagem importante no imaginário da música brasileira. É uma pessoa da cultura popular brasileira que não pode ser subestimada”, afirmou o ministro lembrando que, recentemente, o cantor foi tema de um documentário. “Foi um personagem com singularidades importantes e muito querido por muitos brasileiros.”

Colaborou Ivan Richard


Fonte: AgênciaBrasil


Eu não sou Cachorro, não - Waldick Soriano


Eu Nao Sou Cachorro, Não
Waldick Soriano


Eu não sou cachorro, não
Pra viver tão humilhado
Eu não sou cachorro, não
Para ser tão desprezado

Tu não sabes compreender
Quem te ama, quem te adora
Tu só sabes maltratar-me
E por isso eu vou embora.

A pior coisa do mundo
É amar sendo enganado
Quem despreza um grande amor
Não merece ser feliz, nem tão pouco ser amado

Tu devias compreender
Que por ti, tenho paixão
Pelo nosso amor, pelo amor de Deus
Eu não sou cachorro, não

2 comentários:

Anônimo disse...

Waldick, na sua época de glória e apogeu enfrentou as discórdias da crítica, principalmente dos radicais que hoje apoia tornaram "democratas da cultura" apoiam qualquer besteirol, como Zézé di Carmargo e Luciano e outros, que mais agridem os ouvidos. Mesmo com os contra conseguiu marcar a história do cancioneiro popular. Tem músicas, eu diria fracas, mas tem composições de se tirar o chapéu.
Que Deus lhe dê um bom descanso.

Yerko Herrera disse...

De fato isso ocorreu, caro Anônimo. Muitas injustiças foram e seguem sendo cometidas durante a nossa história cultural. Quem sabe, às vezes, precisa-se de um certo distanciamento temporal pra analisar, sem o calor da emoção e do preconceito, alguns fenômenos culturais de nosso País que foram injustiçados, ou não.

Quase sempre a redenção vem tarde demais.

Abraços, obrigado pela participação.

Yerko Herrera.