quinta-feira, 29 de março de 2007

Revista mostra diário secreto do Araguaia

Nova revista retratará a História do Brasil
Em edição de estréia, a revista Brasil História traz diário secreto do Araguaia e reproduz trechos de documento que ficou oculto por 30 anos.
Da Redação - Carta Maior

Chega às bancas um novo título de revista cujo assunto é a História, no caso, a do Brasil. Trata-se de Brasil História, lançada pela Duetto Editorial e conta com Cristiane Costa como editora-chefe. É uma revista mensal, com tiragem inicial de 30 mil exemplares, vendida em bancas e por assinatura, e pode também ser encontrada no site www.lojaduetto.com.br. O preço de capa é R$9,90.

Em sua primeira edição, a revista Brasil História traz à luz com exclusividade trechos de um diário que ficou oculto por três décadas. Escrito durante a Guerrilha do Araguaia pelo combatente-em-chefe Maurício Grabois (codinome Velho Mário), o documento revela um cotidiano duro em que doenças, privações e morte misturavam-se à luta pela revolução socialista no país.

Detalhes do Diário do Velho Mário são contados no artigo “Política, coragem e ódio nas selvas do Brasil” pelo jornalista Hugo Studart, que teve acesso à cópia do documento, preservada nos arquivos pessoais de um oficial do exército. Segundo Studart, os originais, provavelmente, teriam sido queimados em fins de 1974 por ordem do presidente Ernesto Geisel para ocultar os combates no Araguaia.

A edição de Brasil História traz, ainda, uma entrevista com o historiador Evaldo Cabral de Melo, irmão do poeta João Cabral de Mello Neto e primo do sociólogo Gilberto Freyre, autor de dez livros e um dos mais importantes pesquisadores da dominação holandesa em Pernambuco, no século XVII. Destaque também para o artigo que conta a história das ferrovias no Brasil, desde as primeiras locomotivas trazidas pelo Barão de Mauá, em meados do século XIX, até o processo de declínio ante o modelo rodoviário de transporte e a concessão das estradas de ferro públicas à iniciativa privada. Em outro artigo, Mary Del Priore traz uma rica pesquisa acerca das festas populares no Brasil Colonial.

Fonte: AgênciaCartaMaior

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